domingo, 7 de novembro de 2010

Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Conhecido popularmente como "derrame cerebral", o Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a terceira causa de morte em vários países do mundo e a principal causa de incapacitação física e mental.
Conhecer os fatores de risco para o AVE torna-se importante para que possamos previnir sua ocorrência.
O resumo do artigo abaixo tem objetivo de apontar os principais fatores de risco para tal doença.

Pressão arterial e fumo são fatores de risco independentes para AVE, em ambos os sexos. A associação
entre níveis pressóricos e risco de AVE não é linear e a pressão sistólica prediz mais AVE que pressão diastólica.
Diabetes melito confere um risco relativo para AVE em torno de quatro a seis vezes. A incidência de primeiro AVE é duas vezes maior e mais precoce nos negros que brancos e não é, aparentemente, explicado por classe social. Risco de AVE é maior com anticoncepcional hormonal (ACO) de alta dosagem que os de baixa. História pessoal de migrânea associa-se com maior risco de AVE isquêmico. Mulheres migranosas que usam ACO e fumo apresentaram razão de chance de 34,4 para AVE isquêmico. Até 40% dos AVEs nas mulheres migranosas decorrem diretamente de um episódio de enxaqueca. Mudança do tipo ou freqüência de migrânea com uso de ACO, não prediz AVE.
Manejo dos fatores de risco (hipertensão, fumo e hiperglicemia) reduz o risco de AVE. Mudanças nos fatores de risco explicam 71% da queda nos homens e 54%, nas mulheres da mortalidade por AVE. Ênfase continuada na promoção de estilos de vida mais saudáveis e no tratamento efetivo da hipertensão
e demais fatores de risco, são essenciais para manter essa queda da mortalidade do AVE.

Artigo na integra encontrado no site: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-4/012.pdf


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Procedimentos Fisioterapêuticos para Disfunção Vésico-Esfincteriana de Pacientes com Traumatismo Raquimedular

A disfunção vésico-esfincteriana é comum no traumatismo raquimedular (TRM) e, pode ser dividida em bexiga neurogênica não-inibida, bexiga neurogênica reflexa, bexiga neurogênica autônoma, bexiga neurogênica paralítico-motora e bexiga neurogênica paralítico-sensitiva. Apresentamos uma revisão bibliográficanarrativa com análise crítica, sobre procedimentos fisioterapêuticos nas disfunções vésicoesfincterianas decorrente do TRM. Foram encontrados ao todo 14 artigos, sendo estes estudos analíticos.
Os procedimentos fisioterapêuticos discutidos subdividem-se de acordo com o tipo de bexiga. Atualmente, os procedimentos mais utilizados são as manobras e técnicas de esvaziamento vesical, terapia comportamental com ênfase no esvaziamento vesical cronometrado, exercícios de contração isométrica e isotônica das musculaturas adjacentes à bexiga, exercícios de Kegel (exercícios para o assoalho pélvico) e, Biofeedback (utiliza-se tanto o eletromiográfico como o de pressão) e a acupuntura, eletroacupuntura e eletroestimulação. Contudo, de todos trabalhos levantados observou-se que nenhum deles possui nível de evidência suficiente para comprovar os reais efeitos do tratamento fisioterapêutico para disfunções vésico-esfincteriana decorrente do TRM, sendo necessários novos estudos com desenhos metodológicos mais adequados.

Artigo na integra em:
REVISTA NEUROCIÊNCIAS V13 N1 - JAN/MAR, 2005


Autores:
Márcia Maria Gimenez
Sissy Veloso Fontes
Marcia Maiumi Fukujima
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